Integrantes
Klaus Meine: vocalista desde a fundação
Rudolf Schenker: guitarrista desde a fundação
Matthias Jabs: guitarrista desde 1978
Mikkey Dee: baterista desde 2016
Pawel Maciwoda: baixista desde 2004
O INÍCIO
Scorpions em 1965 |
Esse disco mostra a banda fazendo um hard rock complexo, virtuoso, baseado na potência vocal de Klaus Meine e nos belos solos do virtuoso Michael Schenker. A banda consegue mostrar uma boa imagem com o Lonesome Crow e logo são contratos pela famosa gravadora RCA. Neste meio tempo, Heimberg, Dziony e Michael Schenker deixam a banda e Klaus Meine e Rudolf Schenker iniciam a busca por substitutos.
A ERA ULI JON ROTH
Scorpions em 1972: Michael Schenker, Joe Wyman,
Lothar Heimberg, Klaus Meine, Rudolf Schenker
|
Com essa poderosa formação, a banda lança Fly To The Rainbow, no qual se destacam as músicas Speedy’s Coming, They Need a Million e Fly To The Rainbow.
O sucessor de Fly To The Rainbow foi o profundo In Trance, já com Rudy Lenners na bateria, o álbum que apresenta a maior carga de psicodelismo do Scorpions. Uli Jon Roth está cada vez melhor, reafirmando o prestígio musical que conquistou na Europa. Dark Lady, Sun in My Hand, In Trance e a instrumental Night Lights se destacaram no álbum.
Logo em seguida, em 1976, veio o pesadíssimo Virgin Killer. Neste álbum, estão clássicos como Pictured Life, Catch Your Train e Polar Nights. A capa do Virgin Killer, que trazia uma menina nua, foi censurada na Europa.
A SAÍDA DE ROTH E O MERGULHO NO HARD ROCK
Scorpions em 1974: Uli Jon Roth, Francis Buchholz, Klaus Meine, Jürgen Rosenthal, Rudolf Schenker |
Scorpions em 1975: Francis Buchholz, Klaus Meine, Rudy Lenners, Uli Jon Roth, Rudolf Schenker |
Scorpions em Tokyo: 1978 |
Além dessas músicas, o Taken By Force também traz a clássica We’ll Burn The Sky, presente até hoje nos shows da banda. Em 1978, como resultado da bem-sucedida turnê pelo Japão e como despedida de Uli Jon Roth da banda, é lançado Tokyo Tapes, o primeiro álbum ao vivo da banda.
Em 1979, o jovem Matthias Jabs assume a guitarra deixada por Roth e o Scorpions lança o eclético Lovedrive. Com faixas marcantes como Holiday, Always Somewhere e Loving You Sunday Morning, o álbum é um sucesso pela Europa. Nele também há a participação de Michael Schenker em três faixas, inclusive na instrumental Coast to Coast.
Scorpions no Japão em 1978: Klaus Meine, Uli Jon Roth, Herman Rarebell, Rudolf Schenker, Francis Buchholz |
ANIMAL MAGNESTISM & BLACKOUT
Scorpions em 1979: Francis Buchholz, Herman Rarebell,
Klaus Meine, Matthias Jabs, Rudolf Schenker
|
Nas gravações do Blackout, Klaus Meine perde sua voz devido a nódulos em suas cordas vocais. A tensão se instala na banda. Klaus faz uma delicada cirurgia e recupera-se durante quase um ano para poder voltar a cantar. A banda, numa demonstração de apoio a Meine, resolve aguardar a recuperação completa do cantor para prosseguirem.
Em 1982, Klaus volta, literalmente, soltando a voz em Blackout, um dos maiores clássicos do rock oitentista. Praticamente todos os nove hits do disco emplacaram de forma estrondosa e o Scorpions reafirma seu status de mega-banda do rock mundial.
O AUGE DO SUCESSO & ROCK IN RIO
Scorpions no Rock in Rio em 1985 |
Moscow, 1989 |
O Scorpions fica três anos sem lançar um inédito de estúdio. A expectativa é finalmente saciada em 1988 com o lançamento de Savage Amusement, nº 1 nos Estados Unidos e 3º mais vendido na Europa. O álbum traz uma pegada diferente das anteriores mas traz boas canções como Rhythm of Love e Believe in Love.
Através do Savage Amusement, o Scorpions se torna a banda mais popular na decadente União Soviética. Tamanho sucesso rendeu um VHS especial para o país: To Russia With Love and Other Savage Amusements.
OS VENTOS DA MUDANÇA
Scorpions com Mikail Gorbachev, em 1991 |
A turnê do álbum é extensa e cansativa mas termina com a saída do baixista Francis Buchholz da banda, por motivos obscuros nunca esclarecidos completamente. Ralph Rieckermann assume o baixo da banda que ficara por 14 anos (1978-1992) sem mudar a formação.
Em 1993, Rieckermann estréia com o pesado e ótimo Face The Heat, comandado por hits bem heavy metal como Alien Nation e No Pain No Gain, baladas românticas como Lonely Nights e a política Under the Same Sun.
Mais um disco ao vivo é lançado em 1995. Live Bites reúne os sucessos da banda de 1988 até 1995, destacando-se as inéditas Ave Maria no Morro e White Dove.
No ano de 1996, sem Herman Rarebell, o Scorpions lança Pure Instinct, mostrando a banda investindo mais em baladas e arranjos trabalhados. A romântica e bela You and I foi a música de maior sucesso do Pure Instinct.
SCORPIONS POP?
Scorpions em 1999, já com Ralph Rieckermann |
O álbum é até hoje motivo de críticas dos fãs, embora apresente uma bela produção, capitaneada por Peter Wolf e belas canções como What You Give You Get Back, Mind Like a Tree, Du Bist So Schmutzig e A Moment in a Million Yeras.
Críticas e elogios à parte, é muito raro e quase impossível que canções do Eye II Eye apareçam nas turnês da banda hoje em dia.
PROJETOS E A VOLTA AO HARD ROCK
Scorpions com a Orquestra Filarmônica de Berlim, 2000 |
O álbum foi aclamado pelos fãs e pela crítica e conta com participações especias do italiano Zucchero em Send Me na Angel, Lyn Liechty num dueto em Here in My Heart e Ray Wilson cantando Big City Nights. O DVD Moment of Glory foi gravado num show na EXPO 2000, em Hannover.
No ano de 2001, o Scorpions decide continuar dando novas roupagens a velhos clássicos e eis que é lançado Acoustica. Gravado em Lisboa, o disco fez um enorme sucesso por todo o mundo e foi o grande responsável pelo boom no número de fãs jovens que a banda adquiriu recentemente.
Depois de 5 anos sem um disco de rock, a banda volta com tudo em Unbreakable. O disco é muito bem produzido e agrada aos fãs. As faixas New Generation, Deep and Dark e Through My Eyes merecem destaque. Além da bela Remember the Good Times. A Unbreakable Tour passa pelo Brasil em 2005 com shows em São Paulo, Vitória e Porto Alegre.
Neste meio tempo, o baixista Pawel Maciwoda entrou no lugar de Ralph Rieckermann.
ALERTA À HUMANIDADE!
Scorpions em 2007, já com Pawel Maciwoda |
No começo de 2008, foi lançado o DVD "Live at Wacken Open Air 2006" com o registro do show histórico realizado em 3 de Agosto de 2006, na Alemanha, no tradicional festival de heavy metal, com as participação mais que especiais de Uli Jon Roth, Herman Rarebell e Michael Schenker
Num set-list de 25 canções, passando por todas as fases da banda, o DVD já é item obrigatório a todo viciado em Scorpions.
STING IN THE TAIL: A DESPEDIDA?
Scorpions em 2010, durante a turnê Get Your Sting and Blacout, em São Paulo |
Em janeiro do mesmo, o Scorpions anuncia o fim de suas atividades e a última grande turnê denominada “Get Your Sting and Blackout” que duraria entre 2 e 3 anos, passando por todos os continentes para promover recém lançado e último álbum da banda denominado Sting in The Tail, contendo 11 músicas na edição americana, 12 músicas em alguns países da Europa e 13 músicas na edição japonesa.
Em novembro de 2011 foi lançado o Comeblack, um álbum de regravações de seus próprios clássicos e covers de grandes bandas como The Rolling Stones e The Beatles.
DO NOVO ACÚSTICO AO RETORNO ÀS ORIGENS
Em 2013, ao terminar sua grande turnê "Get Your Sting and Blackout" a banda revela a desistência dos seus planos de aposentadoria. Em entrevista exclusiva ao Scorpions Brazil, Klaus Meine diz:
"[...] nós não vamos acabar com a banda... na verdade eu nunca disse que nós íamos acabar com a banda, eu disse que pararíamos com as turnês, há muito trabalho para todos nós fazermos e, claro, depois de 40 anos da nossa carreira, é impossível voltar para casa sem ter um trabalho artístico esperando por você."
Soundcheck em Estugarda, Alemanha. Turnê MTV Unplugged, 2014 |
Scorpions na turnê MTV Unplugged, em Estugarda, Alemanha, em 2014 |
Em fevereiro de 2015, é lançado seu novo álbum de estúdio "Return To Forever", considerado por muitos como um álbum de volta às origens da banda, contendo músicas inéditas e algumas regravadas dos anos 80, como é o caso de Rock My Car. Com esse álbum, a banda inicia sua turnê mundial comemorativa dos seus 50 anos de estrada, intitulada "50th Anniversary – World Tour", e, desde então, o Scorpions segue na estrada, atualmente em turnê, da qual os fãs brasileiros esperam ansiosamente para fazer parte.
Não demorou muito, em 2016 eles retornaram ao nosso país em turnê passando por São Paulo (por três vezes!), Rio de Janeiro e o inédito show em Fortaleza que balançou o Nordeste. Mas tudo isso com uma super novidade, após a pausa brusca na turnê alemã no inicio do ano, James Kottak retornou aos Estados Unidos para não mais assumir as baquetas da banda. Por problemas que culminaram na saída, James e a banda encontraram um caminho difícil, mas em comum acordo e para o bem dos dois lados, resolveram se separar depois de 20 anos. O triste "timing perfeito" se deu com a morte de Lemmy Kilmister, encerrando o Motörhead. Surge então a imagem de Mikkey Dee, que assumiu o posto de James ainda em caráter substituto para a residência em Las Vegas. Mas aqui no Brasil, no mês de setembro, foi definido que Mikkey Dee seria o novo baterista de Scorpions, fato que foi anunciado no dia 11 daquele mês.
A banda rodou os anos seguintes com a nova "antiga" turnê, Crazy World, segundo explicações de Klaus e Rudolf, vivemos um novo "Crazy World" nos tempos contemporâneos, mas dessa vez em uma perspectiva ruim. Também foi lançada a Compilação "Born To Touch Your Feelings", contando com 2 músicas inéditas (Melrose Avenue e Always Be With You) e a gravação em estúdio de Follow Your Heart.
Agora, eles retornam ao Brasil em 2019 e também no Rock In Rio, evento na qual fizeram história na década de 80. As previsões são boas, tudo indica que teremos um novo álbum em 2020, e a banda, que falava em aposentadoria quase 10 anos atrás, não pensa em parar por tão cedo.
A banda rodou os anos seguintes com a nova "antiga" turnê, Crazy World, segundo explicações de Klaus e Rudolf, vivemos um novo "Crazy World" nos tempos contemporâneos, mas dessa vez em uma perspectiva ruim. Também foi lançada a Compilação "Born To Touch Your Feelings", contando com 2 músicas inéditas (Melrose Avenue e Always Be With You) e a gravação em estúdio de Follow Your Heart.
Agora, eles retornam ao Brasil em 2019 e também no Rock In Rio, evento na qual fizeram história na década de 80. As previsões são boas, tudo indica que teremos um novo álbum em 2020, e a banda, que falava em aposentadoria quase 10 anos atrás, não pensa em parar por tão cedo.